VILA DIMAS está localizada na cidade Taguatinga Sul R.A III Distrito Federal. Na época da construção de Brasília a Vila Dimas serviu de refúgio para os pioneiros e candangos, gentes oriundas de todas as localidades do Brasil para a construção de Brasília, a Nova Capital. Contato: Prof. Manoel Messias Dias da Silva / e-mail : manoel425dias@gmail.com /Cel (62) 991001260
domingo, 26 de novembro de 2017
VILA DIMAS - TAGUATINGA SUL - DF.: NOSSA VILA CULTURA - PRAÇA DA VILA DIMAS
VILA DIMAS - TAGUATINGA SUL - DF.: NOSSA VILA CULTURA - PRAÇA DA VILA DIMAS: NOSSA VILA CULTURAL Dia: 10 dezembro 2017 Horário: 10 horas Local: Praça da Vila Dimas Taguatinga Sul DF. Dj.Flávio Sheydy
NOSSA VILA CULTURAL - PRAÇA DA VILA DIMAS
NOSSA VILA CULTURAL
Dia: 10 dezembro 2017
Horário: 10 horas
Local: Praça da Vila Dimas Taguatinga Sul DF. Dj.Flávio Sheydy
Dia: 10 dezembro 2017
Horário: 10 horas
Local: Praça da Vila Dimas Taguatinga Sul DF. Dj.Flávio Sheydy
sábado, 25 de novembro de 2017
NOSSA VILA CULTURAL
Nossa Vila Cultural
Dia: 10 dezembro 2017
Horário: 10 horas Praça da Vila Dimas Taguatinga Sul - DF.
Dia: 10 dezembro 2017
Horário: 10 horas Praça da Vila Dimas Taguatinga Sul - DF.
SONORIZAÇÃO EQUIPE SHEYDYFESTAS
Pioneiro Dimas Leopoldino da Silva
Pioneiro Dimas Leopoldino da Silva
( Fundador da Vila Dimas )
e seu filho Prof. Manoel Messias Dias da Silva
Setembro de 1988 na posse de Joaquim Roriz.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Escrito por
Comunicação Social
Por meio da ouvidoria da PMDF, o senhor Cezar
Gonçalves elogiou o trabalho desenvolvido pelo policiamento do 2º BPM na região
de Taguatinga, especialmente na área da Praça Vila Dimas, em Taguatinga Sul.
Agradeceu o comandante da unidade, coronel Rojas, por manter o posto policial
da praça ativo, em apoio aos comerciantes e toda a comunidade local. Elogiou,
em especial, a atuação do efetivo do posto, principalmente, o trabalho
desenvolvido pelo sargento Albino, gestor do posto, que segundo o senhor Cezar,
mantém constante contato, com os comerciantes daquela área, estreitando a
relação da Polícia Militar com a sociedade. Ele salienta que essa proximidade
da PMDF com os comerciantes da Vila Dimas tem contribuído sobremaneira para
melhorar a segurança naquela região.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Pioneiro Dimas Fundador da Vila Dimas
VILA DIMAS ACOLHEU MAIS DE 3 MIL FAMÍLIAS
Pioneiro Dimas Leopoldino da Silva
Pioneiro Dimas Leopoldino da Silva criou a Vila Dimas no ano
de 1960 numa área de cerrado em Taguatinga Sul DF. Assentou mais de 3 mil
famílias desabrigadas que vieram para a construção da nova capital. A Vila
Dimas hoje é uma realidade. A Praça da Vila Dimas com múltiplas atividades e
quadras poliesportivas, variado comercio e entretenimento, Igrejas Paroquia São
Paulo e Assembléia de Deus. O pioneiro Dimas Faleceu no dia 20 de fevereiro de
2004 na cidade de Anápolis Goiás.
sábado, 18 de novembro de 2017
Urbanização do Distrito Federal
Urbanização no Distrito Federal
A Cidade Satélite de Ceilândia - DF. Começou em 1971, quando foi criada a C.E.I Companhia de Erradicação das Invasões, que permeavam todo o Distrito Federal.
Por: Manoel Dias
( Adendo )
______________________________________________________________
Aldo Paviani, pesquisador Associado/UnB.
A
partir de 1969, um grupo de pesquisadores da UnB realizou pesquisas a respeito
da história da transferência da Capital, do povoamento urbano, da mobilidade
intra-urbana, bem como a respeito de problemas urbanos como os ambientais,
habitacionais, de transportes públicos, desemprego e outros. Sobre o resultado
das pesquisas, consultar a Coleção Brasíliada UnB – uma visão ampla
da urbanização no DF.
A
experiência desses estudos possibilitou que urbanistas, geógrafos, economistas,
arquitetos, estatísticos, sociólogos e outros, a abordagens inter e
multidisciplinar abrangente do processo de urbanização. O mapa do DF resultante
desse processo apresenta núcleos urbanos esparsos, pontualizados no território,
pelos diversos governos, desde os anos 1960. De início, os núcleos
destinavam-se ao atendimento de moradia para trabalhadores, funcionários
públicos, comerciários. Os núcleos receberam a denominação de
cidades-satélites. Por fim, também disseminados no território, encontram-se os
condomínios, muitos deles irregulares ou ilegais por ocuparem áreas griladas
antes devotadas à preservação ambiental. Pode-se afirmar, portanto, que o DF
possui uma constelação urbana fixa e conjuntos com feições urbanas, os
condôminos, à espera de regularização que não agrida as leis ambientais e a
moralidade pública.
O
quadro territorial esboçado acima não revela toda a complexidade da organização
do espaço ao longo do tempo. Em fins dos anos 1950, previa-se que esse
território receberia uma cidade planejada (Brasília), a partir do projeto
piloto do urbanista Lúcio Costa e que as cidades-satélites seriam construídas
quando o núcleo central estivesse totalmente ocupado pelos 500.000 habitantes
estipulados pelo governo de Juscelino Kubitschek. Todavia, extrapolando as
previsões, a imigração intensa ensejou que se alterasse a proposta inicial.
Para evitar a favelização prematura da Capital, os governantes abriram espaço,
em 1958, para o primeiro núcleo periférico – Taguatinga. Para essa cidade-satélite
foram transferidos os milhares de trabalhadores que ocupavam as favelas
próximas à Cidade Livre (Núcleo Bandeirante) e os alojados nos acampamentos das
construtoras. O incremento da imigração, todavia, exigiu uma continuada ação
para transferir favelados. Com isto, também continuadamente, novas satélites
foram criadas: Gama, Guará, Sobradinho, Ceilândia e muitos outros, totalizando
mais de 2,3 milhões de habitantes, hoje. Pensa-se em novos núcleos: Catetinho,
Setor Noroeste, Setor Oeste e outros, num sem findar de loteamentos oficiais.
Para além do DF, o setor privado, fez loteamentos - o Entorno – onde adotou o
mesmo padrão de núcleos espalhados no território, por exemplo, Cidade
Ocidental, Valparaizo, Novo Gama, Céu Azul, Pedregal, compondo funcionalmente o
que se denominou de área metropolitana de Brasília (AMB).
Desta
política de ocupação do espaço, resultará uma grande metrópole a ser
oficializada para uma gestão interestadual. Antevemos as seguintes situações
para o futuro da AMB: - continuidade da política incremental vigente, de
povoamento pontual e paternalista com doação de lotes no DF e concentração dos
empregos no Plano Piloto. Este modelo, perpetuando-se, levará ao
congestionamento do centro e desemprego nos satélites; - uma segunda hipótese
seria a da adoção do planejamento urbano, descentralização das atividades e
empregos em direção aos satélites. Neste modelo de gestão, as terras seriam
rigorosamente controladas a partir de estratégias prevendo necessidades atuais
e futuras; condomínios seriam proibidos, desconstituindo-se os que resultaram
de terras griladas ou ocupadas ilegalmente. Em síntese, o governo assumiria seu
papel de gestor da coisa pública e guardião da legislação urbanística e
ambiental a ser respeitada.
nota1
Artigo publicado originalmente no Jornal de Brasília, 21 abr. 2006, Caderno Brasília 46 anos, p. 37.
Artigo publicado originalmente no Jornal de Brasília, 21 abr. 2006, Caderno Brasília 46 anos, p. 37.
[Fotos
do autor, registradas com máquina Isai Pentax]
Sobre
o autor
Aldo
Paviani, pesquisador Associado/UnB.
http://www.revistaterritorio.com.br/pdf/11_12_13_5_brasilia.pdf
A revitalização da Praça da Vila Dimas era um pedido muito antigo dos mo...
A revitalização da Praça da Vila Dimas era um pedido muito antigo dos morador.VILA DIMAS DE CARA NOVA
A revitalização da Praça da Vila Dimas era um pedido muito antigo dos moradores e, agora, com o Cidades Limpas em Taguatinga estamos conseguindo atender. ;) Manutenção na iluminação, poda, roçagem, limpeza e muito mais! Acompanhe por aqui o passo a passo dessa grande conquista para nossa cidade!
Fundação de Taguatinga DF
Fundação da cidade-satélite de Taguatinga
1958
Foto: Raquel Morais / junho 2015
Praça do Relógio, em Taguatinga, no Distrito Federal Dias atuais
Fundada em 5 de junho de 1958, Taguatinga é reconhecida como oficialmente como cidade através do Decreto 571/70 pelo governador Hélio Prates da Silveira.
Os
moradores da antiga Vila Sarah Kubitshek passaram por um processo de remoção e
foram realocados à 25 km do Plano Piloto, na localidade que foi nomeada
Taguatinga, a primeira cidade-satélite de Brasília.
James Holston, 1989.
provisório"
a um lugar de experiência identitária. Universidade de Brasília. PPGHIS
(Programa de Pós Graduação em História). Brasília, DF, 2011.
Aldo
Paviani, 1996
A
grande dificuldade foi selecionar os recebedores de lotes na nova urbe, uma vez
que estava previsto o acesso a eles apenas para trabalhadores e servidores de
baixa renda, e muitos favelados estavam excluídos desses critérios formais.
Assim, a cidade já nasce com as chamadas Vila Dimas fundada em 1 de maio de 1960 pelo líder comunitário Dimas
Leopoldino da Silva e a Vila Matias, por Raimundo Matias, pois
havia muitos sem teto que não se adequavam à legalidade instituída para a
distribuição de lotes, ou seja, a cidade forjava já no seu nascimento a
desigualdade social (...) a criação de Taguatinga era apenas uma mudança
geográfica de sua condição de excluídos.
Fonte(s):
PAVIANI, A. (Org.) . Brasilia: Moradia e Exclusão. 1. ed. BRASILIA: EDITORA
UNB, 1996. pp.61.
[...]
A
primeira cidade-satélite de Brasília começou com a tomada de posse de um
terreno perto da entrada da Cidade Livre. Já descrevi as causas de tais
ocupações. Chegaram a um auge nas primeiras semanas de junho de 1958, quando,
em poucos dias, entre 4 mil e 5 mil flagelados da seca do Nordeste chegaram à
Cidade Livre em busca de trabalho. A Novacap ordenou às forças de segurança (o
GEB) que levantassem barreiras na estrada para impedi-los de entrar. Em vez de
irem embora - como se tivessem algum lugar para onde ir -, esses migrantes
desesperados iniciaram uma ocupação de terra, montando um acampamento improvisado
do outro lado da barreira.
Em
poucos dias, a frente da favela, dando para a estrada, ostentava cartazes
anunciando "Salve a Vila Sara Kubitschek", "Os moradores da Vila
Sara agradecem", "Viva dona Sara" e assim por diante. Com esses
cartazes, o grupo de comando da favela iniciou uma engenhosa estratégia para
resistir a um esperado assalto pelo GEB. A estratégia tinha dois elementos.
Primeiro, os favelados escolheram o nome da mulher do presidente Kubitschek,
esperando que a Novacap hesitasse em atacar uma vila dedicada à primeira-dama.
Em segundo lugar, propagaram o rumor de que, "por ordem de dona
Sara", quem quer que cercasse um terreno na vila ganharia direitos legais
a ocupá-lo; daí as palavras "os moradores agradecem, dona Sara", por
supostamente ter autorizado a favela e a distribuição dos terrenos. Esse
estratagema foi um xeque-mate na Novacap: quase imediatamente o lugar foi
invadido por tamanha quantidade de pioneiros da Cidade Livre, dos acampamentos
de construção, e de outras favelas - todos atrás de seu lote na terra prometida
-, que as forças de segurança não tinham meios para reagir. Mais ainda, depois
deste êxito inicial, a ausência de uma ação da polícia fez com que a favela
parecesse ter até mesmo algum tipo de autorização oficial.
Esta
eficiente estratégia seria repetida muitas vezes nas várias lutas pelo direito
de residência. Com poucos recursos, a associação baseou sua estratégia naquilo
que era livre para manipular - os símbolos do governo -, pois supunha,
corretamente, que as autoridades teriam mais dificuldades em marchar contra
seus próprios emblemas. A associação foi especialmente eficaz no uso de nomes,
exatamente como o próprio governo faz, para proclamar a existência de uma
proteção de um benfeitor presuntivo. Mais do que isso, entendeu o poder da
nominação para inventar tais relações. Assim pôs a ocupação de terra sob a
proteção da primeira-dama, com o uso não autorizado de seu nome como epônimo.
Fazendo isso, os favelados esperavam tanto ficar investidos com a sua aura de
legitimidade quanto forçar o regime a reconhecer como legítimos os atos
cometidos sob ela.
Tendo
afastado a ameaça de uma retaliação imediata por parte do GEB, a associação de
moradores intensificou suas reivindicações de legalização com a única pessoa cujo
próprio uso do carisma para legitimar a construção de Brasília fazia
especialmente vulnerável a essa estratégia: Juscelino Kubitschek iria jantar na
Cidade Livre, na Churrascaria JK (outro exemplo dessas práticas de nominação),
planejou uma manifestação maciça para a ocasião. No ato público, mais uma vez
apresentou as reivindicações dos favelados na linguagem de demonstração dos
discursos de legitimação oficial de Brasília: "Fundamos a Vila Sara
Kubitschek", "Viva o presidente Juscelino", "Queremos ficar
onde estamos" e assim por diante.
Kubitschek
mandou um dos diretores da Novacap com a resposta do governo: a administração
tinha decidido criar uma cidade-satélite, a 25 quilômetros do Plano Piloto,
onde migrantes de recursos muito modestos teriam direito de adquirir um terreno
e para o qual a Novacap iria remover todos os favelados que estavam residindo
no território da construção. Assim, a primeira cidade-satélite de Brasília foi
designada como o lugar, a considerável distância do Plano Piloto, onde acomodar
os favelados de Brasília. No início o grupo de comando recusou a oferta da
Novacap, argumentando que o isolamento do satélite para além das imediações da
Cidade Livre e do Plano Piloto seria desastrosa em termos econômicos. A
Novacap, por sua vez, enfatizou as vantagens de uma posse legítima da terra.
Além disso, ofereceu-se para transferir qualquer pessoa sem nenhum custo,
reconstruir lá seus barracos, iniciar obras de serviços urbanos básicos e
providenciar assistência médica e transporte para o serviço (Ernesto Silva,
entrevista, Brasília, 1980). Por fim, depois de diversos confrontos violentos,
a resistência à remoção acabou. Em dez dias, a Novacap transferiu 4 mil
favelados e seus barracos cuidadosamente desmontados para Taguatinga, a
primeira cidade-satélite de Brasília.
Quando
esta cidade foi inaugurada, em 5 de julho de 1958, a Novacap já tinha
estabelecido e nomeado uma administração local para supervisionar a
distribuição de lotes e cuidar dos serviços urbanos. Embora muitos clubes,
associações ligadas à Igreja, e uma associação comercial filiada à da Cidade
Livre tenham surgido na cidade-satélite, nenhum estava especificamente
organizado em torno de serviços urbanos ou empenhado em ações políticas. A
mobilização política alcançada pela associação de residentes da Vila Sara
Kubitschek não sobreviveu à transferência de seus membros para Taguatinga.
Fonte
(s): HOLSTON, James. A Cidade Modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia.
Tradução Marcelo Coelho, São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Cesar
Trajano de Lacerda, 2000
"Foi
quando o presidente criou as cidades-satélites, sendo a primeira Taguatinga...
Esta
invasão, os primeiros habitantes de Taguatinga, foram ocupadas por essa invasão
da Cidade Livre. E cada caminhão que trazia as famílias para dentro do cerrado
lá de Taguatinga, que era um verdadeiro cerrado. O pessoal da Novacap, os
trabalhadores da Novacap pegavam aquele bagulho tudo, das famílias e jogavam em
cima do caminhão e... Taguatinga. A estrada de Taguatinga tinha sido aberta
recentemente, era cada uma poeira que o caminhão passava e a gente ficava meia
hora para poder andar, não enxergava nada."
Há
outra versão sobre a formação de Taguatinga, que, certamente, não se opõe a
esse relato, pelo contrário, funde-se como uma amálgama capaz de unir as várias
histórias que existem sobre esse momento de conjunção e criação das cidades em
Brasília. O advogado César Trajano, que viria ser Deputado Federal
posteriormente, tem informações significativas sobre as invasões na Cidade
Livre e a formação da cidade que seria seu colégio eleitoral no futuro.
Intitulando-se o primeiro líder comunitário de Brasília, o goiano de Pires do
Rio entrou, conforme suas palavras, "em entendimento" com os
candangos que pouco a pouco, aglomeravam-se às margens da BR 040, estrada para
Goiânia. Em pouco tempo, os barracos aumentavam e, com eles, candangos que, em
volta das fogueiras, cantavam e se divertiam na noite, mesmo sem a real
possibilidade de um chão que pudessem chamar de seu. Trajano percebia nos
cânticos do candango a vontade real de conseguir um terreno, onde pudessem
fabricar seu barraco e trazer sua família. Sem nome, mas já com um grande
número de barracos, a invasão era invariavelmente ameaçada de remoção. Os
candangos pediram ajuda a Trajano, homem de fala fácil e espírito voluntarioso.
Era preciso, então, de uma tática bem pensada. Na posterior chegada do Viscount
que trouxe o presidente, Trajano foi ao seu encontro, com o intuito de relatar
as condições precárias daquelas pessoas, de alguma forma, cúmplices no sonho de
construir a capital. Onde é esse local? Perguntou o presidente. Lá na vila...
Sarah Kubitschek! Respondeu Trajano, batizando a invasão com nome da esposa de
Juscelino. O óbvio estratagema deu certo, Juscelino incumbiu-se de conversar
com os administradores da cidade, na intenção de conseguir um local de melhores
condições para aquela gente. Uma semana depois, numa reunião com alguns desses
administradores numa churrascaria na Cidade Livre, Juscelino deparou-se com uma
manifestação. Nela, uma faixa chamava a atenção: "Nós, moradores da Vila
Sarah Kubitschek pedimos uma solução". A solução encontrada foi a remoção
para a primeira cidade satélite, insólita até na escolha do nome: "Então,
qual o nome do local onde ia levar esse povo? O nome que foi falado na hora era
Tabatinga. Tabatinga, se eu não estou enganado, significa terra branca. E ali
perto tinha um areal, também de terra branca, onde tirava o saibro, tinha até o
caulim, também. E por isso chamava região de Tabatinga. E o córrego, que
passava ali também, era o córrego Tabatinga. Mas esse primeiro povo que foi
para lá entendeu Taguatinga, que significa ave branca, e lá nunca teve ave
branca. E tomou o nome, então, de Taguatinga."
Fonte(s):
LACERDA, Cesar Trajano de. Depoimento - Programa de História Oral. Brasília,
Arquivo Público do Distrito Federal, 2000. 16 p. p. 9.
LACERDA,
Cesar Trajano... op. cit. p.3.
SILVA,
H. Paisagem cotidiana, práticas e representações do Núcleo Bandeirante/Cidade
Livre.(Anos 50 do séc. XX - Tempo Presente) De "espaço provisório" a
um lugar de experiência identitária. Universidade de Brasília. PPGHIS (Programa
de Pós Graduação em História). Brasília, DF, 2011.
Aldo
Paviani, 1996
A
grande dificuldade foi selecionar os recebedores de lotes na nova urbe, uma vez
que estava previsto o acesso a eles apenas para trabalhadores e servidores de
baixa renda, e muitos favelados estavam excluídos desses critérios formais.
Assim, a cidade já nasce com as chamadas Vila Dimas fundada em 1 de maio de
1960 pelo líder comunitário Dimas Leopoldino da Silva e a Vila Matias, por
Raimundo Matias, pois havia muitos sem teto que não se adequavam à legalidade
instituída para a distribuição de lotes, ou seja, a cidade forjava já no seu
nascimento a desigualdade social (...) a criação de Taguatinga era apenas uma
mudança geográfica de sua condição de excluídos.
Fonte(s):
PAVIANI, A. (Org.) . Brasilia: Moradia e Exclusão. 1. ed. BRASILIA: EDITORA
UNB, 1996. pp.61.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
JORNAL SATÉLITE- Vila Dimas
MATÉRIA EXTRAÍDA DO JORNAL SATÉLITE
http://jornalsatelite.com.br/taguatinguese-nota-10/1773-praca-da-vila-dimas-em-taguatinga-sul-e-revitalizada#.Wgyq1UGpH64.facebook
15/9/2017
PRAÇA DA VILA DIMAS É REVITALIZADA
Praça da Vila Dimas em Taguatinga Sul
Promovido
pela Secretaria das Cidades, o programa Cidades Limpas está recuperando a praça
da Vila Dimas, na CSE 3 de Taguatinga Sul. A praça conta com um parquinho
infantil, um ponto de encontro comunitário, duas quadras poliesportivas, uma
quadra de vôlei de areia e um coreto. O espaço, de 12.434,13 metros quadrados,
era usado como ponto para consumo de drogas e não recebia ações de conservação
havia quatro anos. Um fator importante para que o espaço fosse incluído no
programa foram as análises criminais realizadas pela Secretaria da Segurança
Pública e da Paz Social. A praça foi indicada pelos técnicos da pasta como
pertencente a um dos "territórios do medo" – locais onde problemas de
conservação e limpeza diminuem a sensação de segurança da população. Os serviços
de poda de árvore, capina e corte do mato, pintura dos bancos e das paradas de
ônibus, das faixas de pedestre e das vagas de estacionamento são algumas das
ações iniciadas no fim de agosto. Também é realizada a troca da areia do
parquinho e o conserto dos brinquedos, bem como a recuperação das quadras
poliesportivas.
Texto:
Francisco Welson Ximenes
Foto:
Internet
Categoria:
O Jornal / Notícias
VILA DIMAS CULTURAL
NOSSA VILA CULTURAL
PRAÇA DA VILA DIMAS TAGUATINGA SUL DF.
DIA : 10 DE DEZEMBRO 2017
Postado Instagram: Flávio Sheydy em 15/11/2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Pioneira Alice Dias da Silva, Filha de Dimas Leopoldino da Silva. (Pioneiro que criou a Vila Dimas)
Alice Dias da Silva é pioneira de Brasília, chegou ainda muito criança na Cidade Livre, Hoje Núcleo Bandeirante. Veio juntamente com seus pais, chegando no dia 7 de setembro de 1957. Seu pai Dimas Leopoldino da Silva, no dia 1 de maio de 1960 se acampa em uma área de cerrado em Taguatinga Sul e com ele uma caravana de desabrigados trabalhadores da construção civil, que vieram de todas as partes do Brasil para a construção da Nova Capital. Dimas distribuem lotes as família, que a batizam de Vila Dimas.
Praça da Vila Dimas, em Taguatinga, é revitalizada
Acesse o Link do Correio Braziliense
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2017/09/14/interna_cidadesdf,626029/praca-da-vila-dimas-e-revitalizada.shtml
Foto
de André Borges/Agência Brasília
Postado
em 14/09/2017 19:54 / atualizado em 14/09/2017
Correio Braziliense
Articulado
pela Secretaria das Cidades, o programa Cidades Limpas está recuperando a praça
da Vila Dimas, na CSE 3 de Taguatinga, que conta com um parquinho infantil, um
ponto de encontro comunitário, duas quadras poliesportivas, uma quadra de vôlei
de areia e um coreto. O espaço, de 12.434,13 metros quadrados, era usado como
ponto para consumo de drogas e não recebia ações de conservação havia quatro
anos.
Leia
mais notícias em Cidades
As
ações do programa Cidades Limpas incluem a recuperação de praças e pontos de
lazer nas cidades visitadas. Um fator importante para que o espaço fosse
incluído no programa foram as análises criminais realizadas pela Secretaria da
Segurança Pública e da Paz Social. A praça foi indicada pelos técnicos da pasta
como pertencente a um dos "territórios do medo", locais onde
problemas de conservação e limpeza diminuem a sensação de segurança da
população.
Os
serviços de poda de árvore, capina e corte do mato, pintura dos bancos e das
paradas de ônibus, das faixas de pedestre e das vagas de estacionamento são
algumas das ações iniciadas no fim de agosto. Também é realizada a troca da
areia do parquinho e o conserto dos brinquedos, bem como a recuperação das
quadras poliesportivas.
Tags: cidades limpas Vila Dimas praça revitalização
domingo, 12 de novembro de 2017
Grupo da Vila Dimas
GRUPO DA VILA DIMAS NO FACEBOOK
ACESSE O LINK: https://www.facebook.com/groups/497350877317612/
GRUPO DA VILA DIMAS NO FACEBOOK
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terça-feira, 7 de novembro de 2017
1960 INICIA O ACAMPAMENTO DA VILA DIMAS
1º de maio de 1960 Dimas chega com as primeiras famílias em Taguatinga Sul DF. Local do inicio da VILA DIMAS
Dimas Leopoldino da Silva no ano de 1960 começava a marcar os primeiros lotes para das inicio ao acampamento da VILA DIMAS, numa área de cerrado localizada em Taguatinga Sul DF.
1 DE MAIO DE 1960
Pioneiro Dimas Começava juntamente com as família recém chegadas, a demarcarem os lotes na Vila Dimas
Esta barraca de lona e madeira extraída do próprio cerrado, dá lugar ao assentamento da Vila Dimas .
Foi a primeira edificação da Vila Dimas no dia 1 de maio de 1960
No dia 3 de Junho de 1960 é inaugurada a Associação dos Moradores da Vila Dimas, que também servia de moradia para o pioneiro Dimas com sua família.
Pioneiro Dimas luta contra o poder hegemônico e fixa 3 mil famílias desabrigadas em Taguatinga Sul, nasce a Vila Dimas.
Associação dos moradores da Vila Dimas , o pioneiro Dimas aprovava com unanimidade as melhorias para o assentamento que foi batizado com seu nome.
Dep. Benedito Domingos, Pr. Dimas Leopoldino da Silva e Prof. Manoel Messias Dias da Silva
Pioneiro Dimas Leopoldino da Silva
Fundador da Vila Dimas - Taguatinga Sul Distrito Federal
1960
domingo, 5 de novembro de 2017
Seminário de Pesquisa 2014- VILA DIMAS A SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE BRASÍLIA: O CASO DA VILA DIMAS.
Seminário de Pesquisa 2014 VILA DIMAS
SEGREGAÇÃO RADIOESPACIAL NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE BRASÍLIA: O CASO DA VILA DIMAS.
U.E.G - Professor Manoel Messias Dias da Silva: Orientadora Profª Flávia Maria de Paula
U.E.G - Professor Manoel Messias Dias da Silva: Orientadora Profª Flávia Maria de Paula
U.E.G - Professor Manoel Messias Dias da Silva: Orientadora Profª Flávia Maria de Paula
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